O atual momento que vivemos

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O atual momento que vivemos


A crise atual de Saúde pública requer o isolamento para evitar o colapso do sistema de Saúde. A crise na Economia requer compreender o entrelaçamento entre as duas e o que provoca a separação entre elas. Os especialistas em Saúde têm comentado que a esperança de superação da crise reside na descoberta de uma vacina para a imunização da população. Até que isso ocorra em prazo que não será tão curto, a exemplo de outras crises que levaram anos para a obtenção da vacina, a previsão é de que vamos ter períodos intermitentes, isto é, recorrentes na infestação da população, com repercussões na Economia. Nesse caso a retomada econômica será de natureza volátil, a partir de forte recessão. Isso indica que o tempo da Ciência não coincide com o tempo da Economia e vamos ter que nos adaptar a isso.

A pergunta, então, é como enfrentar as duas crises que se entrelaçam. Com a crise de Saúde a quarentena implica queda brutal da demanda e da oferta na Economia. Necessitamos de medidas econômicas para evitar que o baque econômico seja pior do que o ocorrido em crises anteriores. Estamos assistindo agora nos Estados Unidos ao desemprego elevado e, no Brasil, a adoção de medidas de curto prazo para atacar a necessidade de equipamentos de Saúde e para proteger empresas e famílias sem recursos para a sua sustentação

O Brasil, embora não tenha o problema de dívida externa, está muito vulnerável já que terá que emitir dívida pública e consequentemente agravado o problema fiscal com déficit elevado. Portanto os gastos previstos deverão ser transitórios e o teto de gastos flexível, com investimentos na Economia. A renda básica das famílias será indispensável e poderá ser estendida em prazo de 2 anos devido à volatilidade na Economia. O mundo será completamente diferente do que conhecíamos até o final de 2019, terá dívida alta e buscará as novas tecnologias para reorganização das economias e das cadeias de produção. O Brasil terá que se inserir nessa linha de ação para preservar sua indústria. O Brasil precisará das reformas Administrativa e Tributária para não ficar defasado em relação aos demais.

O BNDES será o instrumento privilegiado para empréstimo a projetos novos e a CAIXA já está fazendo trabalho com linhas de crédito para empresas. A situação atual é tão especial que qualquer polarização entre Estados, Municípios e a União é desaconselhável. Nessa crise é preciso furar essas bolhas já que o momento é ideal para resolver as dificuldades de todos. O momento é multidisciplinar e é importante traduzir o que vem da Ciência para a Economia.

A FUNDAMIG ressalta o trabalho extraordinário desenvolvido pelas suas associadas em favor da população mineira, visando mostrar que, nesse difícil momento, a sociedade civil organizada é a esperança de um Brasil melhor.

Convocamos as nossas filiadas a participarem da AGO – Assembleia Geral Ordinária – que acontecerá no dia 28/4, às 14 horas, quando estaremos debatendo o Programa de Trabalho para 2020 e prestando contas do ano de 2019. Até lá.

Belo Horizonte, 21 de abril de 2020.
Gilson Assis Dayrell
Presidente
FUNDAMIG

2020-04-23T20:26:17-03:0022, 04, 20|0 Comments

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