Desafio à retomada do Crescimento do País Cenários: Político, Econômico e Social

//Desafio à retomada do Crescimento do País Cenários: Político, Econômico e Social

Desafio à retomada do Crescimento do País Cenários: Político, Econômico e Social

Gilson Assis Dayrell

Em uma conjuntura política, econômica e social de muitas dificuldades em todos os setores que se possa considerar, o Brasil encontra-se claramente em um momento que exigirá do seu povo atitude criativa e pensamento no País. Vale lembrar neste momento a famosa frase do presidente Kennedy: “Não pergunte o que o País pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu País”. E a resposta a essa pergunta começa por uma atitude criteriosa e consciente diante das eleições que se aproximam e que vão renovar os poderes executivos, federal e estadual bem como os poderes legislativos, federal e estadual. É preciso examinar os currículos dos candidatos e verificar, no mínimo, a experiência e capacidade de liderança política que possuem diante dos desafios que se apresentam na gestão dos destinos do País. Nada de anular voto e ficar apenas na avaliação do item corrupção, cujo combate é imperioso, para definir seus candidatos. É indispensável examinar as propostas que estão apresentando e sua viabilidade em face da conjuntura atual do País.

 

E essa conjuntura interna, infelizmente é desanimadora: carga tributária elevada, isenções tributárias concedidas a setores específicos, aos chamados “amigos do rei”, spread bancário inteiramente anômalo, mercado bancário dominado por poucas instituições, criando ambiente não competitivo, tudo isso levando ao quadro de crise fiscal com insuficiência dos orçamentos dos poderes executivos para fazer face às suas despesas e às enormes carências da população em saúde, educação, segurança e infra-estruturas. A esse quadro, que não será fácil reverter uma vez que exigirá combate aos privilégios arraigados nos setores do funcionalismo público, do executivo, do legislativo e do judiciário, contrapõem-se as carências do povo não contempladas pelas políticas públicas. É do conhecimento de setores da população que a previdência social tem como déficit principal as aposentadorias no setor público, conforme detectou ampla pesquisa realizada pelo FONIF – Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas. O FONIF demonstrou também que as instituições filantrópicas são essenciais ao atendimento de setores despossuídos da população uma vez que concedem benefícios muito maiores do que os incentivos fiscais recebidos.

 

A conjuntura internacional, por outro lado, apresenta boas oportunidades que exigirão negociação ampla no sentido de colocação dos produtos brasileiros, especialmente diante do nefasto protecionismo americano que já começa a dificultar, no próprio país, as relações dos seus produtores com o mercado internacional. Por outro lado, o Brasil precisa criar condições para o investimento privado florescer, brasileiro e estrangeiro. É preciso apoiar a inovação e o empreendedorismo. Não se pode contar, com o investimento público a curto-prazo.

2018-08-03T13:50:03-03:0003, 08, 18|0 Comments

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