DC celebra 90 anos com tradição em inovação, pioneirismo e longevidade

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DC celebra 90 anos com tradição em inovação, pioneirismo e longevidade

Por Élida Ramirez

Na ocasião, acontecerá a Oitava Edição do Prêmio José Costa, que premiará iniciativas que contribuem para um mundo melhor. Entre os convidados, empresários, Terceiro Setor, autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário mineiros

O jornal Diário do Comércio, parceiro da FUNDAMIG no eixo Comunicação Mobilizadora, celebra, em 17/11, os 90 anos de sua criação. Fundado em 18 de outubro de 1932 pelo jornalista José Costa, o veículo de comunicação é o único especializado em economia, negócios e gestão. E um dos impressos mais antigos do estado.

A solenidade será no Renaissance Work Center e contará com a presença de empresários, do Terceiro Setor, de jornalistas, autoridades do poder público, incluindo o governador Romeu Zema, presença confirmada.

Na ocasião, acontecerá a Oitava Edição do Prêmio José Costa, promovido pelo Diário do Comércio, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) e apoio técnico do Instituto Orior. A premiação reconhece as iniciativas que contribuem para um mundo melhor e contou com a participação, na comissão julgadora, da superintendente executiva da FUNDAMIG, Julia Caldas de Almeida, além de representantes do DC, Instituto Orior, FDC e FIEMG.

Este ano, serão reconhecidos os trabalhos de oito organizações e uma personalidade do mundo corporativo nas seguintes categorias: Qualidade da Cidadania; Qualidade da Democracia; Qualidade de Vida; Qualidade Ambiental; Qualidade da Inovação e Produção Tecnológica; Qualidade da Cultura e Educação; Geração e Distribuição de Riquezas; Produção Responsável e Competitividade; Personalidade 2022. As iniciativas são avaliadas segundo a efetividade, inovação, impacto e replicabilidade.

O tema da premiação “Liderança transformadora para os futuros da humanidade” guarda relação direta com os valores defendidos e vivenciados pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO nessas nove décadas de existência.

De acordo com Tatiana Senra, analista de relações Institucionais da Fundação Dom Cabral, FDC, esse ano foram quase 100 iniciativas e empresas mapeadas em todo estado que serão analisadas pelo comitê organizador segundo a efetividade, inovação, impacto e replicabilidade.

“Precisamos alinhar desenvolvimento econômico com o social e as empresas estão cada vez mais preocupadas com isso. O Prêmio José Costa tem um alinhamento com os propósitos e temáticas caras também à FDC.”, explica Tatiana.

Nas sete edições, o prêmio JC já entregou 65 prêmios e faz parte do propósito transformador que o jornal busca desde sua criação.

“Nossa história sempre foi em favor de um ambiente de negócios responsável e com visão de futuro focado nas pessoas. Meu avô, José Costa, criou o ‘Informador Comercial’. Nele, deu voz às pautas coletivas e primava pelo bem comum. Mantivemos esse olhar e acompanhamos as transformações que o mundo experimenta. Por meio do digital, maximizamos possibilidades. Hoje, somos o único diário impresso especializado no segmento. Queremos atuar em rede e, cada vez mais, por um Estado mais eficaz para os mineiros. Seguimos comprometidos com o bem-estar coletivo.  Por isso, comemorar as nove décadas do DC é lembrar a todos e, a nós mesmo, que devemos trabalhar bem, muito e juntos pela transformação global. Localmente.”  Enfatiza Adriana Muls presidente e diretora editorial do jornal.

Ano de celebrações

Ao longo de todo o ano, o jornal criou o “Quem Fez História” uma série que já publicou nove matérias que trouxeram as histórias das empresas mais longevas de Minas Gerais como a Cedro Têxtil, o Mercado Central, a Anglo Gold Ashanti, a Araújo, o Hermes Pardini, a Cooxupé, a ArcelorMittal, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração e o Diário do Comércio. Há outras que ainda terão seus caminhos contatos este ano. Todos os materiais estão disponíveis também em formato podcast e videocast no site do DC.

Outro acervo documental elaborado pela equipe do jornal em 2022, foi o especial “Há 90 anos”, um compilado da história do Brasil e de Minas. Em formado podcast, trouxe o panorama e os principais acontecimentos que marcaram cada uma das nove décadas, envolvendo importantes nomes da economia.

Paralelamente, o Diálogos DC, iniciativa do Movimento Minas 2032 – Pela Transformação Global, do qual a FUNDAMIG orgulhosamente participa liderando o GT de internalização dos ODS no Terceiro Setor, foi direcionado como um espaço para debates pela construção coletiva de uma vida melhor para os mineiros, foi temático de aniversário. O Diálogos DC 90 anos – no formato vídeocast abordou educação, inovação, cultura e outros assuntos tratados sob a ótica propositiva. Jornalistas do DC debateram com especialistas com caminhos para a transformação global a partir de cada um de nós.  

“Organizar, compilar e disponibilizar todo esse material é um compromisso relevante com a memória de Minas Gerais. Ajudamos documentar os acertos e erros das corporações, dos diversos setores econômico e das relevantes lutas de classes de trabalhadores. Fazer isso é reavivar onde estamos para ganhar fôlego e seguir rumo a uma sociedade mais justa. Isso é o compromisso do Diário do Comércio com os mineiros.” comenta Yvan Muls Diretor Executivo do DC.

Yvan comenta ainda que os próximos dez anos serão de ainda mais realizações. Ele explica que o propósito do jornal é convocar a sociedade a chegar em 2032 mais alinhada ao mundo sustentável. E comenta que ações do ano de celebração dos 90 anos revitalizam esse propósito da empresa. Ações como rebranding, investimentos em performance digital, em marketing e, especialmente, no engajamento de projetos em ESG, nas articulações do MM2032 – pela Transformação Global, estão sendo “fundamentais para a longevidade conceitual e financeira do jornal”

Yvan destaca ainda a potência do MM2032 que alcançou este ano cerca de 40 empresas, entidades e representantes do executivo, legislativo e judiciário mineiro. Criado em 2017 pelo DC, tem como objetivo articular a sociedade na construção de uma sociedade mais justa, tomando como base Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS instituídos pela ONU em 2015 e a agenda 2030. Em 2022, o movimento articulou pautas importantes como a mobilização pelo combate à fome, por exemplo.

A entrega do DC para a sociedade vai além da informação da qualidade. O Prêmio José Costa, O Diálogos DC, o MM2032 são presentes do jornal na celebração desses 90 anos. Quando um  veículo de comunicação ultrapassa o papel de informar e passa a atuar na produção de saberes, na formação de um leitor crítico e disponibiliza acervo de dados e articulação de propostas para a melhoria da sociedade consolida-se como instrumento de desenvolvimento social e econômico. Por isso, parabéns para o Diário do Comércio que brinda a sociedade mineira” Raimundo Soares, presidente do Instituto Orior. 

Confira um pouco da história do DC

O Informador Commercial nasceu em 18 de outubro de 1932, em um Brasil que importava quase tudo o que consumia e, por isso, ainda sofria os impactos do crash de 1929. Era mais que urgente desenvolver a indústria nacional, e a crise mundial com a queda da bolsa de Nova York (1929) deixou isso bem claro.

O jovem José Costa, um representante comercial que transitava pelo varejo da capital mineira, identificou esse gargalo e inovou. Para evitar que comerciantes “perdessem a viagem” ao ir atrás de seus produtos na estação e não encontra-los, Costa decidiu fazer uma lista sobre tudo o que era descarregado dos trens.

O manifesto de mercadorias era publicado diariamente no boletim, mimeografado e distribuído aos assinantes no comércio de BH. No início, José Costa fazia praticamente tudo. Apurava as mercadorias, datilografava, mimeografava no escritório de um conhecido e distribuía a publicação.

Aos poucos, o boletim foi incorporando mais anúncios do varejo e ampliando a prestação de serviços como, por exemplo, a publicação sobre leis e resoluções, comunicados de entidades de classe empresariais e de trabalhadores e artigos e colunas de colaboradores sobre a conjuntura econômica. Em 1935, passo a ter editorial. Aos poucos novos parceiros foram chegando, assim como novas tecnologias para a impressão.

Com uma vertente mais nacionalista, muitas foram as críticas do jornal, em sua primeira década de existência. Os recursos minerais deveriam ficar nas mãos de empresas nacionais e dar sustentação ao desenvolvimento da indústria do país. As campanhas e bandeiras da publicação surgiam na maioria das vezes em debates promovidos por entidades de classe. José Costa transitava por todas elas como um agregador de ideias e participava das discussões.

Outra inovação ocorreu em 1970, quando o jornal passou a contratar repórteres e editores graduados em jornalismo, o que era incomum na imprensa brasileira na época. Nessa leva, veio a primeira mulher contratada para executar funções jornalísticas na redação, Heloísa Machado. Foi importante quebra de paradigmas na imprensa mineira.

Nos anos de 1980, o DIÁRIO DO COMÉRCIO foi pioneiro no País ao apostar no sistema informatizado Atex, que completou a informatização do processo de produção. Na primeira década dos anos 2000, o jornal inovou ao criar um caderno voltado para a gestão de empresas, tratando de temas como recursos humanos, gerenciamento, entre outras questões no dia a dia das companhias.

De lá aos dias atuais, a forma de apresentar a notícia passou por modificações, com o advento dos sites, redes sociais e recursos multimídia. No entanto, a essência do jornal em prol do desenvolvimento de Minas Gerais, de forma sustentável e inclusiva vem se aperfeiçoando a cada dia. A missão para a próxima década, é trabalhar a informação para além da notícia formando leitores críticos e cidadãos mais comprometidos com o projeto de uma nação justa por meio conteúdos cada dia mais propositivos e transformadores.

2022-11-17T11:02:16-03:0017, 11, 22|0 Comments

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