Prefeituras, empresas, organizações e voluntários unidos pretendem reduzir impactos da pandemia à população mais carente
Em razão do atual cenário econômico, devido à pandemia do Coronavírus, dados estatísticos indicam cotidianamente o quanto a economia foi afetada, sendo que as classes menos favorecidas são as que mais sentem essa situação. O Brasil tem 16 milhões de pessoas vivendo em comunidades e favelas. O desemprego foi ao colapso e a fome chegou. Com a redução e a perda da ajuda governamental, o cenário se agravou. O Brasil tem recorde de 14,2 milhões de desempregados no trimestre, até janeiro de 2021.
Relatório “A favela e a fome”, de fevereiro desse ano, indica que sete em cada dez moradores passa por dificuldades para se alimentar. Dados de outros órgãos, como o IBGE, ratificam essa situação. “Estamos assistindo a um cenário desolador em que a fome predomina e a sociedade precisa se unir para fazer algo que, pelo menos, mitigue esse cenário.”, afirma Marcos Tadeu de Souza, membro do COEP Minas.
“É importante, também, mencionar que o aumento da pobreza traz outras consequências negativas para a sociedade, de efeitos mais duradouros: outras formas de má nutrição, mortalidade infantil, aumento de doenças transmissíveis, baixo rendimento escolar. O que está em jogo não é se o Brasil voltou ou não ao chamado Mapa da Fome, mas sim o que pode ser feito para melhorar o futuro.”, discorre Áureo Almeida de Oliveira, secretário executivo do Comitê e funcionário do Instituto René Rachou – Fiocruz Minas.
À exemplo de municípios, como Santos – SP, Campos – RJ, Vitória – ES e Montes Claros – MG, entre outros que iniciaram ou já se articulam para a campanha, que vem sendo chamada de “Vacina Solidária”, o COEP Minas elaborou carta aberta à sociedade mineira propondo que cada município se organize para viabilizar a campanha de combate à fome. A carta também está sendo encaminhada aos prefeitos mineiros.
A proposta da campanha, que não exclui outras iniciativas nesse sentido, é que cada cidadão, ao se dirigir a um dos postos de vacinação, leve, voluntariamente e sem vínculo de obrigatoriedade, 1 kg ou mais de alimento não perecível para doação a famílias carentes.
A carta-proposta segue acompanhada de um roteiro com orientações gerais para articulação local e o COEP, por meio de suas instituições membros, como a FUNDAMIG, se colocam à disposição para apoiar como for necessário e possível.
Em Belo Horizonte, o COEP, assim como a FUNDAMIG e diversas outras organizações dos três setores, já está integrado e articulado com a frente Unindo Forças BH, cuja iniciativa está viabilizando cestas básicas para mais de dez mil famílias. Também enviou carta à prefeitura, sugerindo a adesão à campanha e indicando disponibilizar as condições de mobilização e infraestrutura, para a doação, coleta e distribuição das doações, utilizando-se da organização do Unindo Forças BH, com apoio também do programa Mesa Brasil, do SESC Minas. No município, a campanha poderá se viabilizar nos próximos dias.
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